quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O início...

Oi gente...

Hoje vocês vão saber como fui parar no circo e como tudo começou. 

Eu, desde criança tinha vontade de fazer aulas de circo (acho que deve ser herança genética do meu pai, pois ele conta que, qnd era pequeno, ele amava circo e queria fugir com um...rsrs). Pois bem, eu não queria fugir com um circo, mas sempre tive vontade de fazer aquelas coisas legais e adrenalizadas que a gente vê, de voo, malabares, acrobacias, contorções e tudo mais. Só que o tempo passou (em São Paulo, pois sou paulista) e não tive oportunidade de entrar em nenhuma escola de circo, enquanto criança.

Aos 20 e poucos anos, fui com uma amiga assistir um espetáculo de circo “Cenas Cotidianas” da Escola de Circo Picolino  e foi nesse dia que eu me determinei a entrar no circo, mas, por ironia do destino, esse AINDA NÃO ERA O MEU MOMENTO.
A minha vida continuou de diversas formas “longe do circo”, me formei em Biologia e não segui carreira. Por fim, aos 24 anos, resolvi que estava na hora... Senti que não podia mais adiar esse sonho e procurei a Escola de Circo Picolino e comecei a fazer o curso básico. E assim, o fiz por 8 meses....

...Mas é claro que não para por aqui!!! Essa trajetória ainda continua, nos próximos posts!!!

Amanhã postarei um pouco mais. Aguardem.

Beijosss

Continuando a história....

Pois bem, gente... Vamos continuar a minha trajetória??

Como disse no último post, fiz o curso preparatório por 8 meses e no final do ano apresentamos um espetáculo chamado "ABRAÇOS”. Foi lindo e pra mim (vejam fotos abaixo), a realização de um sonho, pois, estar num picadeiro fazendo apresentações era um grande sonho pra mim. 


Trapézio Acrobático



Malabares

Caixotinho

Pirâmide

Trapézio Acrobático

Corda Indiana

Mas esse sonho tinha uma inesperada e maravilhosa continuidade no ano seguinte... Vou explicar: A Escola Picolino tinha um grupo chamado PREPARATÓRIO, um grupo mais avançado que estava se preparando para o profissionalizante futuramente. Mas para entrar para este grupo precisava passar por audição, não era só uma questão querer!

Quem me falou sobre o grupo foi uma das minhas professoras do curso básico e me incentivou a entrar dizendo que eu tinha todo o perfil e grandes chances de entrar. E assim aconteceu, entrei para o preparatório. Não precisei fazer a audição, mas precisei de uma boa conversa com Anselmo (o diretor do circo).

E assim se seguiu mais uma fase do meu sonho no ano de 2010 todo! No final do ano, claro... Um novo espetáculo apresentado, esse chamado “CRIANÇAS INVISÍVEIS” (vejam fotos abaixo). Também muito lindo e, dessa vez, com novas técnicas (Lira e Tecido – depois mostro um pouco das técnicas que já aprendi no circo). 

Tecido

Tecido

Tecido - Descida do Lagarto

Lira em Dupla

Lira em Dupla

Lira em Dupla

Caixotinho

Bom, mas esse ano de 2010 parecia mesmo que tinha vindo para eu entrar nas artes...rsrs. No meio do ano, abriu inscrição para o Curso Livre de Teatro do SESC – Casa do Comércio, ministrado pelo professor Ramón Reverendo. Claro que fiz inscrição, fiz o teste, passei e comecei as aulas. Muito boas por sinal, me ajudando muito no circo, tmb.

Certo... esse foi o ano de 2010, muito bom por sinal mas se vocês acham que meu sonho estava completo, estão enganados. O ano de 2011 veio para completar, definitivamente, meu sonho. 

Mas isso vocês saberão nos próximos posts. 


Até breve!

Beijos pra vocês. ;)

Conhecendo algumas técnicas

Hoje eu vou postar aqui pra vocês um pouco sobre as técnicas que eu já fiz no circo, pra vocês conhecerem e começarem a se familiarizar com os nomes e com elas.

A primeira técnica que eu aprendi foi a "CORDA INDIANA" - É uma técnica aérea, assim como o trapézio, o tecido e a lira. Ela consiste em uma corda pendurada com um "laço" no topo dela, onde o artista sobe e pode se prender no laço pela mão, pé ou pescoço. Assim feito, essa corda fica sendo girada por outra pessoa e o artista fazendo poses acrobáticas no ar. É uma técnica muito bonita de se ver e adrenalizante, principalmente qnd enroscada pelo pescoço. 

Juntamente com a Corda Indiana eu aprendi o "TRAPÉZIO" - Bom, no trapézio existem algumas variações: "Trapézio Acrobático Simples", Esta modalidade consiste numa barra de ferro de aproximadamente 70 cm suspensa por duas cordas (geralmente nas extremidades ou perto delas), que por sua vez estarão fixas a uma estrutura no alto. As cordas são fixadas com uma abertura um pouco maior que a do trapézio, desenhando a figura geométrica de um trapézio, para dar maior estabilidade durante a execução dos truques. Neste aparelho são realizados, giros, piruetas, posturas, truques e quedas individuais e o trapézio permanece estático, ou seja, sem balanço. As figuras e evoluções podem ser realizadas com apoio e/ou suspensão na barra e também nas cordas que sustentam o aparelho. 
Outro tipo de trapézio é o "Trapézio de Balanço". Trata-se de um aparelho idêntico ao trapézio fixo, porém as acrobacias são realizadas com o trapézio em balanço. Nele o artista pode realizar, além de alguns dos movimentos típicos do trapézio fixo, outros elementos de quedas, piruetas, giros, saltos mortais, dentre outras destrezas. Esta modalidade pode ser praticada por uma única pessoa, ou por duas pessoas simultaneamente, que no caso se denominará trapézio doble (duplo em português) em balanço. Por questão de segurança, atualmente esta modalidade é praticada sempre com a utilização de uma lonja de segurança ou rede. O trapézio usado para balanço sempre tem pesos nas laterais, para sua estabilidade, e possui, em geral, o cabo de aço como alma, para que suas cordas não permitam qualquer elasticidade. 
"Trapézio de voo" é a modalidade mais tradicional do Circo de Lona e possivelmente a mais difícil e perigosa na execução. É composto por uma estrutura metálica, normalmente quadrada, suspensa, em que estão pendurados: uma banquilha, de onde partem e chegam os artistas que voam e balançam, além de um trapézio simples e um trapézio para o aparador/porto. Toda a estrutura pode ser atrelada à cúpula do circo (ou à estrutura do teto do espaço) ou estar suspensa por mastros, mais finos e independentes dos mastros do circo. O trapézio simples é sustentado pelos cabos de aço, e é mais largo (80 cm, em geral). O trapézio do portor também é fixado por cabos de aço, com a parte baixa revestida de carpete, espuma e/ou tecido (pode ser também uma cadeirinha, ou um quadrante em balanço, com canos, ao invés de cabos). 
Por fim, o "Doble Trapézio"- É um aparelho semelhante ao trapézio fixo cuja barra metálica costuma ter uma espessura um pouco maior do que a do trapézio convencional para suportar o peso de duas pessoas simultaneamente. A largura da barra também pode variar permitindo maior conforto ao porto e também diferentes manobras sobre ela (como sentar-se ambos entre as cordas). O mesmo se pode dizer a respeito do espaço fora das cordas. Nesta modalidade, na maioria dos casos, os artistas assumem dois papéis diferentes: o portô ou aparador, cuja função é servir de base para seu companheiro (levar, lançar, agarrar, etc.). O aparador é geralmente o mais forte e pesado da dupla. O outro artista, denominado volante é o acrobata mais leve e ágil, que tem como função realizar as acrobacias dirigidas pelo portô. 

Ainda existem outras variações de trapézio um pouco menos ultilizadas. Numa próxima oportunidade eu falo um pouco sobre elas. 
Mais pra frente, explicarei sober Lira e Tecido. 

Nos vemos em breve!
Beijos e bom final de semana. 

TECIDO

LIRA